A estratégia global de intervenção do projeto EXPERIMENTA ENERGIA visa promover, de forma inovadora e integrada, a cultura científica e tecnológica nos domínios da energia e sustentabilidade, promover o aumento da formação no domínio da ciência e da tecnologia e promover o desenvolvimento de soluções tecnológicas a nível regional.
A estratégia de intervenção pretende criar condições para a concretização dos seguintes objetivos específicos do projeto:
a) promover a educação de professores e alunos no domínio da energia, da sustentabilidade e da tecnologia;
b) promover a sensibilização e educação das comunidades para a eficiência energética, redução do consumo de energia, produção de energia a partir de fontes renováveis, gestão racional de recursos e potencialidades dos territórios;
c) promover a difusão do conhecimento científico;
d) promover o interesse pela ciência e tecnologia; e) promover a interatividade de crianças e jovens com a tecnologia.
As linhas estratégicas de intervenção do EXPERIMENTA ENERGIA assentam, entre outras ações: na criação de protótipos educativos, dirigidos a alunos dos vários níveis de ensino; na criação de uma comunidade de prática e de um centro de recursos virtual, seguindo a lógica de partilha de práticas e dados online; na criação de modelos de partilha de dados online e de simuladores e sistemas de monitorização remota para aplicação em energias renováveis; no desenvolvimento de materiais multimédia de base científica; na criação de performances artísticas (teatro, música) como ferramenta de educação de crianças e jovens e comunidades locais; na criação de exposição didática interativa, com forte componente científica na área das energias renováveis.
A área de intervenção do EXPERIMENTA ENERGIA é constituída pelos Concelhos de Barrancos, Moura, Serpa e Vidigueira, sem do que tem desenvolvido atividades em muitos outros locais.
A parceria desta operação é composta pela LÓGICA – Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura, E.M. (entidade coordenadora), pela ARECBA – Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo, pelo Instituto Politécnico de Beja, pela Escola Secundária com 3º Ciclo Diogo de Gouveia / Centro de Formação de Escolas das Margens do Guadiana, pela COMOIPREL – Cooperativa Mourense de Interesse Municipal de Responsabilidade Limitada e pela Câmara Municipal de Moura. Aderiram recentemente ao EXPERIMENTA ENERGIA: ASSECOS, Câmara Municipal de Serpa, Câmara Municipal de Barrancos e Câmara Municipal de Vidigueira.
Este projeto é co-financiado pelo INAlentejo.
Trata-se de uma iniciativa que visa a dotação do Parque Tecnológico de Moura de uma estrutura técnica profissional, dotada de meios e recursos humanos, capaz de dar uma resposta eficaz aos desafios da gestão do Parque numa lógica de inovação e competitividade, respondendo às necessidades das empresas e da missão de criação de um espaço de ciência, inovação, tecnologia e empreendedorismo em Moura.
Este projeto prevê a dotação de capacidade de gestão do Parque e a criação de desenvolvimento de um conjunto de mecanismos e ferramentas tendo em vista:
A estratégia de desenvolvimento insere-se no princípio de conjugação de sinergias para a criação de um pólo de competitividade regional, através da criação do Parque Tecnológico de Moura, numa lógica de clusterização no domínio das energias renováveis e ambiente, permitindo o desenvolvimento de uma lógica sectorial e a potenciação de economias de aglomeração. Pretende-se que este espaço seja uma marca na criação de dinâmica regional nos domínios da I&DT, tecnologia e inovação, na criação de empresas e empregos qualificados e na dinamização da renovação económica.
Este projeto é co-financiado pelo INAlentejo, no âmbito do Programa Estratégico da REDE ECOS – Energia e Construção Sustentáveis.
Trata-se do projeto de construção do edifício sede da LÓGICA, E.M., um edifício de Zero Emissões com instalação de um sistema de aproveitamento energético integrado pretende dar resposta às questões sobre a possibilidade de demonstração de sustentabilidade da construção e no funcionamento de novas edificações, através da integração de tecnologias de aproveitamento energético a partir de fontes renováveis, para que estes sejam autónomos na produção de consumo, com uma redução máxima nas emissões de gases com efeito de estufa. A estratégia de minimizar as emissões, assenta em duas opções principais. Por um lado, a eficiência energética, com base na estrutura do edifício, nos materiais de construção e no funcionamento normal do edifício, através do desenvolvimento de práticas sustentáveis. Por outro, o aproveitamento dos recursos existentes, como sejam a geotermia, o sol e as águas pluviais, através de aplicações tecnológicas que permitam o seu máximo aproveitamento. Constitui ainda eixo estruturante do projeto o fator demonstrativo, pela disponibilização de dados relativos ao desempenho energético do edifício.
Este é um projeto que se desenvolve em torno de três eixos fundamentais:
- Aposta nas técnicas de construção, através de materiais com menor pegada ecológica e que exijam menos esforço de transporte, como sejam os cimentos produzidos no local da aplicação e a utilização de componentes pré-montadas;
- Desenvolver um conjunto de soluções que permitam ao edifício ser de emissões “zero”, através da introdução de tecnologias que permitam o aproveitamento da energia solar e da climatização passiva com base me sistemas de compensação geotérmica, bem como na adoção de outras medidas, como sejam: sistema de aproveitamento de águas pluviais com depósito em cisterna para usos não potáveis do edifício, iluminação inteligente e economizadora e sistema de iluminação natural do espaço interior do edifício, pelo seu desenho;
- Construir um sistema de monitorização do desempenho energético do edifício, de acordo com um conjunto de parâmetros que permitam avaliar a performance energética do edifício, a qualidade do ar interior e a produção e consumo de energia, passiva e induzida, capaz de demonstrar as potencialidades de sistemas integrados de aproveitamento energético, com base na recolha, tratamento e disponibilização de dados a vários públicos.
A operação “Edifício Zero Emissões – Parque Tecnológico de Moura”, encontra-se inscrita no Programa Estratégico da REDE ECOS – Energia e Construção Sustentáveis, no âmbito das Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, da Política de Cidades XXI, e é co-financiada pelo INAlentejo.
É um projeto de consolidação do laboratório de energias renováveis, com enfoque na solar, instalado no Parque Tecnológico de Moura e no conjunto de serviços a prestar pela LÓGICA, EM SA no domínio da investigação, da certificação, da relação com a indústria e no apoio às empresas instaladas e a instalar no Parque.
O laboratório, com valências ao nível de teste e certificação de módulos fotovoltaicos e de investigação em energia solar, constitui-se como pioneiro em Portugal, com tecnologia de ponta na certificação de módulos fotovoltaicos, uma área de mercado em expansão. A criação de um laboratório com estas características constitui uma aposta no desenvolvimento das áreas rurais, com estratégia em domínios inovadores, como é o caso da energia. A sua localização num Parque vocacionado para atividades de I&D no domínio da energia e ambiente, constitui um fator inovação na medida em que permite a criação de um cluster.
Este projeto é co-financiado pelo INAlentejo e desenvolve-se no âmbito do Programa Estratégico do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia do Alentejo.
Esta operação tem importância estratégica no âmbito do SRTT, complementando-o de forma clara pela aposta nas estruturas científicas regionais e no trabalho em rede que pretende desenvolver, no sentido de promover a inovação, o conhecimento e a dinamização da economia na região Alentejo, em parceria com as autoridades locais, empresas e entidades do ensino superior e de investigação.